Gênesis

Mochileiro da Palavra

Comentários e notas de viagem pelo livro de Gênesis



Gênesis 1 - 4


A queda gerou dores e inimizades:
- entre a serpente e os outros animais (3.14)
- entre a serpente e a mulher (3.15)
- entre a mulher e o ato de dar à luz (3.16)
- entre a mulher e o marido (3.16b)
- entre o homem e a terra (3.17-19)
- entre o homem e o Criador (3.23-24)

Na terceira geração desde Adão, os homens começam a invocar o nome do Senhor (4.26)
Adão = Sete (em lugar de Abel) = Enos 
[em 01/02/17]

Gênesis 5 - 8


Sobre o dilúvio: "Todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se romperam" (7.11). As águas cobriram tudo (7.20) e purificaram a terra da maldade do homem.

Nos últimos dias, as águas do Espírito serão derramadas sobre a terra - jorrarão de dentro dos filhos rios de água viva e se derramará o Espírito sobre toda a carne.

A terra será inundada, cheia do conhecimento de Deus. Virão o Seu Reino e a Sua Justiça.
[em 02/02/17]

Gênesis 9 - 16


Noé amaldiçoa seu filho Cam = sua descendência deixa um legado terrível na terra. Ninrode, por exemplo, é um fundador de cidades (10.8-14) que se tornam fontes de pecado e maldade contra Deus e seu povo Israel (Babel, Nínive, os antepassados dos filisteus...)

Noé abençoa seu filho Sem = dele descende Abrão.

A palavra paterna estabelece toda uma descendência em paz ou pode condená-la a um destino de caos, distante de Deus.

Outro ponto importante: ALTARES de Noé (8.20) e de Abrão (12.7-8, 13.4, 13.18).

Faça a leitura de um artigo que escrevi faz algum tempo, chamado "Babel, linguagem e unidade". Vale a pena conferir depois de ler esses capítulos. 
[em 06/02/17]

Gênesis 17 - 20


"Ocultarei de Abraão o que planejo realizar?" (18.17) = Amizade / Aliança (17.2)

Abraão intercede por seu sobrinho Ló, que estava em Sodoma. O Senhor afirma: "Por amor de dez justos, não destruirei a cidade" (18.32) = somente quando Ló e sua família deixam a cidade, ela é destruída.

Amigos de Deus conhecem Seus planos:
- liberam juízos na cidade
- intercedem pelos justos na cidade
[em 10/02/17]

Gênesis 21 - 28


Abraão e Isaque instruíram seus filhos que não se casassem com as mulheres de Canaã. Tempos depois, nos dias de Josué, a orientação foi a mesma: que não se misturassem. Somos povo de Deus, separados para Ele. Não devemos nos misturar, nem casar (fazer aliança) com este mundo.

Ainda sobre a relação entre Abraão e Isaque, vale a releitura do artigo "Fé e Obediência".

Salmo 21 - O Senhor tem concedido os desejos do nosso coração naquilo que Ele mesmo aprova. Ele tem nos mostrado a cada dia o seu cuidado. Só precisamos confiar Nele.

O Senhor reafirma quem é e Suas promessas a Isaque e a Jacó.

No caso de Jacó, me impressiona saber que isso acontece depois de trapacear pela segunda vez o seu irmão Esaú. Ou seja: Jacó ainda era um usurpador (segundo seu próprio nome) e Deus se revela a ele e manifesta Sua graça e Sua aliança (28.13).

ALTAR de Isaque em Berseba (26.25) e um PILAR de Jacó em Betel (28.18)

Voto / Dízimo (28.22)

Isaque colhe a 100 por 1 (26.12) como Jesus disse na parábola do Semeador (Mat 13).

Isaque constrói poços (26.18-22). Dois deles são os mesmos poços do pai, só que geram discussão (Eseque) e inimizade (Sitna). Quando ele decide sair, mudar para outro lugar, ele encontra um "lugar espaçoso" (Reobote) = nem sempre os poços de nossos pais nos trarão paz - precisamos cavar e construir nossos próprios poços.
[em 13/02/17]

Gênesis 29 - 32

Raquel é a figura de uma pessoa estéril / uma igreja estéril - esse deve ser o seu clamor: "Dá-me filhos, senão morro!" (30.1)

Deus ouve o clamor (30.22).
[em 14/02/17]

Gênesis 33 - 36


A história da família de Esaú é relatada na Bíblia junto a história dos habitantes de Canaã.

Depois de mencionar seus filhos Elifaz e Reuel (36.10) e Jeús, Jalão e Corá (36.18), aparece uma genealogia dos habitantes de Seir (36.20). Esaú se estabelece nos montes de Seir (36.8).

Esaú se distancia da vontade de Deus e da aliança feita com seus pais Abraão e Isaque.
[em 16/02/17]

Gênesis 37 - 41


A história da família de Jacó começa falando de José (37.2) = o filho mais amado (37.3) / seu nome significa "Salvação" (José / Josué / Jesus). É a história do amor de um pai pelo seu filho.

O Senhor estava com José = autoridade na casa de Potifar (39.5-6), na prisão (39.22) e, mais tarde, sobre todo o Egito (41.40).

Sobre José estava o Espírito de Deus (41.38) = sabedoria e entendimento (41.33). Faraó reconhece isso antes de nomeá-lo governador do Egito.

Os filhos de José no Egito: Manassés (significa "esquecer", 41.51) e Efraim (significa "próspero na terra dos meus sofrimentos", 41.52) = aqui há um indício de que José queria deixar para trás o seu passado, a sua herança familiar. Mas obviamente esses não eram os planos de Deus.

Um parêntesis: Ao contrário da instrução recebida por seus pais, Judá se relaciona com uma mulher de Canaã (cap.38). Nada deu certo para ele depois disso = agiu como Esaú. Mas na sequência da história de Judá, há um retorno aos caminhos de Jacó/Israel.
[em 17/02/17]


Gênesis 42 - 50


Depois de rever seus irmãos, José tem a certeza de que fora mandado para o Egito por Deus, não por seus irmãos (45.7-8).

Há circunstâncias ruins que nos sobrevém, mas Deus está no controle - Ele sabe o que está adiante de nós. Deus transforma o mal em bem (50.20).

O Senhor fala com Jacó em um duplo chamamento: "Jacó, Jacó" (46.2-4) = é como Deus reafirmasse seu amor e cuidado por ele quando ainda era Jacó, antes de ser chamado Israel (isso está expresso em Malaquias 1.2).

O pastoreio era um trabalho inferior no Egito (46.34).

Jacó abençoa seus filhos antes de morrer. Alguns destaques: Simeão e Levi seriam espalhados no meio do povo (49.7) e assim aconteceu; o cetro (autoridade) não se apartaria de Judá (49.10) e Jesus é o Leão da tribo de Judá; José foi chamado de "árvore frutífera" (49.22), exatamente como no Salmo 1.
[em 21/02/17]


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